CAIO MARCOLINI
Nasceu na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1985. Atualmente vive e trabalha no Porto, Portugal.
Obras disponíveis
BIOGRAFIA
É artista plástico, formado em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2012) e técnico em Ourivesaria pelo SENAI (Rio de Janeiro, 2007), ambos no Brasil. Sua investigação se situa entre o material e o etéreo, e está endereçada à elaboração de objetos cuja estrutura em fio de metal é concebida por meio de ferramentas desenvolvidas pelo próprio artista.
Participou de exposições coletivas como Coletiva70, Casa70 Lisboa (Lisboa, Portugal, 2020), Trama, na Inthependant Gallery (Porto, Portugal, 2019), Arte de Bolso (Coimbra, Galeria Sete, Portugal, 2018), Nunca fuímos nada - Primeira Bienal de Arte rechazado(Galeria Los14, México, 2018), Ases & Trunfos(Galeria Sete, Coimbra, Portugal, 2018), SP Arte – Festival Internacional de Arte de São Paulo (OÁ Galeria - Arte Contemporânea e Jackie Shor Arte, São Paulo, Brasil, 2018), 42° Salão de Arte de Ribeirão Preto (2017); 45° Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (Santo André, SP, 2017); 5° SOAL – Salão de Outono da América Latina(Memorial da América Latina, São Paulo, 2017); e Através da Trama, com curadoria de Marcus Lontra (HAG – Home Art Gallery, São Paulo, 2016). Foi aluno da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, com orientação do artista e curador Franz Manata (Desenvolvimento de projeto, 2016), e de Charles Watson (Processo Criativo, I, II, III, 2015).
Sobre o artista, por Clara Sampaio - Artista Visual e Curadora Independente, em 2020
O trabalho artístico de Caio Marcolini se confunde com seu ofício e formação em ourivesaria, artes e desenho industrial. Se por um lado é possível imaginar as contradições e particularidades entre tais campos, a partir de suas lógicas distintas de pensamento e produção, o que Caio faz é justamente confundir fronteiras, ao deslocar seu construto entre esses espaços discursivos.
Pensar o fazer escultórico na contemporaneidade é resgatar um ofício queremonta à própria História da arte, para então, atualizá-lo. Existe, portanto, uma herança da tradição da escultura que Caio exercita em sua prática artística. Ali investiga o material, testa, desenvolve técnicas e ferramentas, adaptando o conhecimento adquirido sobre o universo da escultura, do desenho e da artesania para suas próprias necessidades.
Sua prática é nutrida e se nutre pelo gesto do movimento: a ideia se move à feitura do objeto, uma trama maleável de infinitos elos, e toma forma, se reconstrói, tanto quanto permita o ensejo de seu criador. Há nessa busca construtiva umembate direto entre artista e matéria, é de tanto observá-la que pode finalmente tensionar e expandir, mudar de direção. É interessante notar como o artista entende cada peça de forma autônoma, mas igualmente pertencente a um conjunto maior que denomina colônia. Assim, os organismos, que possuem características que podem remeter à constituição celular, se alastram, se reorganizam, em um pulsar contínuo que é o da própria vida.
O papel do artista não é o de criar situações ou objetos para solucionar os problemas do mundo, mas viver imbricado nessa tensão entre desejo e realidade, respondendo com suas próprias ferramentas às inquietudes do que o rodeia. Nesse sentido, pode o artista se deslocar entre diversas funções e labores, pouco importa a razão, uma vez que falamos de demandas pessoais e individuais. Outra coisa acontece quando é o trabalho que se move entre contextos.É possível pensar que cada vez que se infiltram em novos ambientes, as colônias de Caio assumem conotações também sempre mutantes: enganam os olhos distraídos em meio à urbe, flutuam pelo espaço expositivo, escorrem pelas paredes e vestem corpos, contaminando e sendo contaminadas por seus receptáculos e espectadores.
Exposições Coletivas
2020 - Coletiva70, Casa70 Lisboa - PT
2019 - "TRAMA", INTHEPENDANT Gallery, Porto - PT
2018 - SP Arte - Festival Internacional de Arte de São Paulo, Pavilhão da Bienal Ibirapuera, Oá Galeria de Arte Contemporânea e Jackie Shor Arte - São Paulo - BR
2018 - “Nunca fuimos nada - Primera bienal de arte rechazado” - Galeria Los14 - Cidade do México - MEX
2018 - “Ases & Trunfos 2018” - Galeria Sete - Coimbra - PT
2017 - Festival de Esculturas do Rio - Terceira Edição, Centro Cultural dos Correios - Rio de Janeiro - BR
2017 - “Vinte e Três: Joalharia Contemporânea na Ibero-América” - SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes, Liboa - PT
2017 - 42o SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto, São Paulo - BR
2017 - 45o Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto - Santo André, São Paulo - BR
2017 - 5o SOAL - Salão de Outono da América Latina - Memorial da América Latina, São Paulo - BR
2016 - “Através da Trama” - HAG - Home Art Gallery, São Paulo - BR
2016 - 4o SOAL - Salão de Outono da América Latina - Memorial da América Latina, São Paulo - BR
Formação Acadêmica
2016 - Desenvolvimento de Projeto - Prof. Franz Manata, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro - BR
2015 - O Processo Criativo I, II e III - Prof. Charles Watson, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro - BR
2006 / 2012 - Bacharelado em Desenho Industrial, Projeto de Produto, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - BR